ORAÇÃO
Ao “reponte” do Sol que “descamba,” o dia se aprochega do arremate pelos campos; E nos matos da “querência,” no revoar da bicharada, voltando ao ninho é hora do recolhimento.
No rancho que há no interior de mim mesmo, eu, “gaucho de quatro” costados,” me arrincono” e medito, despido da vaidade e do orgulho, tiro o chapéu, apago o “pito,”e me achego pra uma “prosa” com o “patrão véio” das estâncias celestiais.
Na sua presença, meu sangue quente de “farrapo” se faz manso e caudal; Entrego-lhe meus
“arreios” e minha alma, afoita de alcançar lonjuras e abrir “cancha” em busca do destino,renuncio a minha “xucra”rebeldia e me faço doce de rédeas e macio de tranco, para dizer;
Gracias “patrão velho” por tudo o que me destes por estas andanças, minha querência, meus “pagos” Senhor, que meus ancestrais regaram com seu sangue e que aprendi a amar desde “piá”; Gracias os meus parceiros de ronda, sempre de prontidão para me “amadrinhar” na “campereada” da vida e “matearem” comigo nas horas de sossego; Reparte com eles “patrão das alturas”, esta fé que me deste e este orgulho pelas coisas do meu “torrão gaucho”;Ajuda “patrão maior”, a manter esta chama e concede sempre ao gaucho, força no braço e tino para saber o que é correto; Daí- nos consciência para preservar nossa cultura, livre da ínvéja dos costumes e modismo, conserva a essência a beleza e o saber de nossas tradições.
.E agora, conlicença “patrão veio”, que vou aproveitar a “olada” pra um dedo de “prosa” com Nsa. Senhora, primeira prenda do céu; Na “estância maior” tu és bendita entre todas as prendas;E amado é o “pia” que trouxestes ao mundo, és mãe de todos, rogai por nossas “querências gaudérias”, rogai pelos “peões, prendas e piás, que moram nestes “descampados” e proteja os “trotes” de nossas cavalgadas, AMEM.
Ao “reponte” do Sol que “descamba,” o dia se aprochega do arremate pelos campos; E nos matos da “querência,” no revoar da bicharada, voltando ao ninho é hora do recolhimento.
No rancho que há no interior de mim mesmo, eu, “gaucho de quatro” costados,” me arrincono” e medito, despido da vaidade e do orgulho, tiro o chapéu, apago o “pito,”e me achego pra uma “prosa” com o “patrão véio” das estâncias celestiais.
Na sua presença, meu sangue quente de “farrapo” se faz manso e caudal; Entrego-lhe meus
“arreios” e minha alma, afoita de alcançar lonjuras e abrir “cancha” em busca do destino,renuncio a minha “xucra”rebeldia e me faço doce de rédeas e macio de tranco, para dizer;
Gracias “patrão velho” por tudo o que me destes por estas andanças, minha querência, meus “pagos” Senhor, que meus ancestrais regaram com seu sangue e que aprendi a amar desde “piá”; Gracias os meus parceiros de ronda, sempre de prontidão para me “amadrinhar” na “campereada” da vida e “matearem” comigo nas horas de sossego; Reparte com eles “patrão das alturas”, esta fé que me deste e este orgulho pelas coisas do meu “torrão gaucho”;Ajuda “patrão maior”, a manter esta chama e concede sempre ao gaucho, força no braço e tino para saber o que é correto; Daí- nos consciência para preservar nossa cultura, livre da ínvéja dos costumes e modismo, conserva a essência a beleza e o saber de nossas tradições.
.E agora, conlicença “patrão veio”, que vou aproveitar a “olada” pra um dedo de “prosa” com Nsa. Senhora, primeira prenda do céu; Na “estância maior” tu és bendita entre todas as prendas;E amado é o “pia” que trouxestes ao mundo, és mãe de todos, rogai por nossas “querências gaudérias”, rogai pelos “peões, prendas e piás, que moram nestes “descampados” e proteja os “trotes” de nossas cavalgadas, AMEM.
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