PUXADINHO Quero fazer um "puxadinho" no seu coração
É ali que quero morar por muitos anos
Um "puxadinho" assim, bem simplesinho
Igual ao que tem la em casa
Com tábua velhas, telhado com goteiras,
Cheio de frestas, janela de tampão
E porta sem chave.
Um lugar assim, meio atirado
Com as coisas fora do lugar,
Com gravuras velhas nas paredes
Que relembram, detalhes de minha vida
Enfim, quero construir um "puxadinho"
onde qualquer um possa entrar,
sem medos, sem receios sem vergonha
Um lugar, sombrio mas aconchegante
Onde as lembranças de sua vida tambem
virão a "tona" e você me contará,
"Todos os seus segredos"
Vou dividir com você meus pensamentos
de alegria, paz e amor.
Quero me apoderar de suas tristezas e
poder ter o direito de "jogar- las fora" e
substituir as coisas ruins de sua vida,
POR UM MUNDO DE FELICIDADES.
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quinta-feira, 24 de novembro de 2016
domingo, 23 de outubro de 2016
VOLTANDO AO RINCÃO
Neste meu "torrão gaudério"
Onde o trator matraqueia
Transformando a paisagem
Em campos e lavrações
Vejo a longe uma imagem
Que a minha infância gravou
Na retina de meus olhos
E nunca mais apagou
Lá no fundo o ranchinho
Onde meu pai me criou
Ainda conserva uns pausinhos
Que o tempo não desmanchou
No potreiro ainda existe
Os arreios dos cavalos
E na roça algumas mudas
De plantas, que o pai plantou
Meu cachorro companheiro,
Não sei onde se aranchou;
Pois quando nós nos fomos
Por aqui, ele ficou
E os amigos de infância
Que na vida eu conquistei
Hoje todos envelheceram
Alguns jamais encontrarei
Ja com a idade avançada
E arqueado pelo tempo
Meu avô, velho e cançado
Ainda vive por aqui
Ele é que sabe as histórias
De nossos antepassados
E quando sento ao seu lado
Ainda viro um gurí
Como é bom voltar aos "pagos"
E relembrar meu legado
Rever tudo meio atirado
Precisando de reparos
Isto me atiça os sentidos
E me faz firme e forte
Para retomar meu norte
E VOLTAR A VIVER AQUI.
Neste meu "torrão gaudério"
Onde o trator matraqueia
Transformando a paisagem
Em campos e lavrações
Vejo a longe uma imagem
Que a minha infância gravou
Na retina de meus olhos
E nunca mais apagou
Lá no fundo o ranchinho
Onde meu pai me criou
Ainda conserva uns pausinhos
Que o tempo não desmanchou
No potreiro ainda existe
Os arreios dos cavalos
E na roça algumas mudas
De plantas, que o pai plantou
Meu cachorro companheiro,
Não sei onde se aranchou;
Pois quando nós nos fomos
Por aqui, ele ficou
E os amigos de infância
Que na vida eu conquistei
Hoje todos envelheceram
Alguns jamais encontrarei
Ja com a idade avançada
E arqueado pelo tempo
Meu avô, velho e cançado
Ainda vive por aqui
Ele é que sabe as histórias
De nossos antepassados
E quando sento ao seu lado
Ainda viro um gurí
Como é bom voltar aos "pagos"
E relembrar meu legado
Rever tudo meio atirado
Precisando de reparos
Isto me atiça os sentidos
E me faz firme e forte
Para retomar meu norte
E VOLTAR A VIVER AQUI.
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
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